domingo, 18 de agosto de 2013

Descarte de Eletrônicos

          Outro gargalo que vem engolindo o meio ambiente está na complicada destinação de eletrônicos e seus componentes, itens cada vez mais comuns na vida dos brasileiros. São milhões de toneladas de microcomputadores, impressoras, TV's, rádios, celulares e baterias de lítio e pilhas, entre outros, descartadas anualmente, em terrenos baldios, córregos, esgotos, lagoas e até no mar.
         Ações para impedir parte do problema estão tomando corpo também em alguns setores do setor público. No inicio de setembro de 2012, O IBAMA fixou normas para controle, uso, descarte, transporte e reciclagem de pilhas e baterias.
        O objetivo é impedir que esse tipo de material, composto por substancias perigosas à saude e ao meio ambiente, como mercúrio, cádmio, chumbo, zinco-manganês e alcalino-manganês, cheguem à natureza.
       Com as novas regras do Ibama, o material deve ser descartado em coletas seletivas próprias, geralmente encontradas em postos de venda e em fábricas.
      Ainda na seara do lixo eletrônico, há iniciativas bastante positivas. Desde o final de 2009, a USP mantem o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) que implementa práticas de reúso e descarte sustentável de lixo eletrônico, incluindo bens de informática e descarte sustentável de lixo eletronico, como bens de informática e telecomunicações obsoletos.
      Um projeto do Instituto GEA, o Programa Eco Reciclagem, de coleta seletiva, vem sendo desenvolvido no Shopping Pátio Higienópolis. Lançado em abril do ano passado, já mandou 104 toneladas de materiais para reciclagem que foram doadas à Cooperativa de Catadores Nova Esperança, com o objetivo de elevar significativamente a renda de seus cooperados. (fonte: Revista Filantropia #60 - pag. 64)

O Inneso parte do princípio que ações isoladas não levam a resultados efetivos. Mas a demonstração de uma preocupação generalizada com o meio ambiente vem contribuindo de maneira real para a construção de novos projetos de sustentabilidade através do descarte de lixos recicláveis.
A proposição de Selos Eco Sustentáveis a empresas e pessoas que contribuam para uma coleta de materiais como esse deveria ser fator de ação pública, com proposição de leis nesse sentido, seja em que nível for, municipal, estadual ou federal. Premiar com desconto em impostos, além do reconhecimento público, incentiva a adesão de novos parceiros na luta pela diminuição de bens que podem  poluir o ambiente por períodos acima de 100 anos.
Acreditamos nisso e para tanto buscamos parceiros para essa causa. Divulgue nossa idéia!

 

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