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domingo, 27 de outubro de 2013

De lá para cá, a situação ainda se encontra pior. O vidro é um dos maiores causadores de focos de dengue; tem um risco grande de acidentes por corte; agrega um fator de poluição importante e é um dos maiores percentuais de conteúdo no lixo urbano.

Mesmo assim, e ainda sendo reciclável, não encontra descarte coerente na maioria das cidades. É preciso pensar melhor quanto a esse problema!

 Reciclagem de vidro cai 20% em 10 anos na capital

11/06/2011
Por Pedro Paturle
Aconteceu no dia 08 de junho a Série Diálogos sobre “Resíduos Vítreos”, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR). Especialistas no assunto falaram sobre o tema e convidaram a plateia para um debate aberto.
O engenheiro ambientalista Itamar Gomes Cabral, coordenador do Nepes (Núcleo de Projetos Especiais da Regional Nordeste da PBH) falou sobre “Novas perspectivas para a reciclagem de vidro em Belo Horizonte”.
Cabral afirmou que a cidade ainda não tem uma destinação sócio-sustentável para o vidro, que é feito de sílica e obtido da areia. “BH está inclusive abaixo da média brasileira de reciclagem do vidro”. Nossos números são literalmente vergonhosos”, acrescentou. “Por que o catador não se interessa pelo vidro? Pela dificuldade de armazenamento e manejo”, disse. O engenheiro apresentou dados que mostram que a quantidade de vidro coletada pelo gestor público, em parcerias com as associações, diminuiu nos últimos dez anos, enquanto o consumo aumentou.
Em dez anos a geração de resíduos aumentou 700 toneladas por dia. A geração de resíduos vítreos também aumentou bastante, apresentando crescimento de quase 50%. Na contramão da geração está a reciclagem desse tipo de resíduo. No mesmo período avaliado, a quantidade de embalagens de vidro encaminhadas para reciclagem diminuiu em 20%.
  Ano 2000 Ano 2010
População (Belo Horizonte) 2.238.526 hab. 2.375.444 hab.
Geração de resíduos (toneladas) 1600 ton/dia 2300 ton/dia
Geração de vidros 59 ton/dia 85 ton/dia
Coleta do vidro prefeitura e parceiros 3,4 ton/dia 2,7 ton/dia
Fonte: PBH
Segundo o engenheiro, a capital mineira possui mais vocação geoeconômica para o beneficiamento do vidro do que para a reciclagem desse material. De acordo com os dados apresentados, o vidro beneficiado (triturado mecanicamente em prensas industriais) reduz em cerca de 2/3 o valor do frete, o grande vilão da negociação do material no mercado. “O frete é o custo mais importante na cadeia do vidro. A coleta precisa ser viável econômica e ambientalmente, para que a logística reversa não se torne perversa.”
Cabral explicou que o vidro é a primeira embalagem moderna. Contou que há 120 anos o problema da coleta do vidro, que permanece até hoje,  era noticiado pelo jornal Gazeta de Notícias. Fez comparações entre outros tipos de embalagens e as de vidro. “De todas as embalagens modernas, a que mais demora a se degradar é o vidro, que leva mais de 1000 anos. Mas não nos importunamos com ele. O vidro não boia, não entope bueiros, não é levado pelo vento, a tartaruga não come embalagens de vidro”, disse.
Ao longo da palestra, Cabral destacou a importância do catador de material reciclável na sociedade. “Sem o catador, não existe intermediário entre quem consome e o que é reciclado. Deixemo-nos explorar pelo catador.” Ao final, anunciou que em três meses, uma empresa de beneficiamento de embalagens de vidro deverá ser instalada na cidade (o nome não foi divulgado). Segundo Cabral, a vinda dessa empresa será um avanço muito grande na proposta de coleta seletiva de vidro em Belo Horizonte.

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