segunda-feira, 21 de abril de 2014

Coleta Seletiva - Vida para uma cidade.

ONG fará coleta seletiva em São Gonçalo

 

 

Cooperativas de seis municípios iniciam, ainda neste semestre, uma rede de comercialização de recicláveis, que potencializará o recolhimento de resíduos junto a grandes geradores e as coletas porta a porta em residências e estabelecimentos comerciais. O trabalho será realizado no Projeto CataSonhos II, idealizado e administrado pelos Guardiões do Mar, Organização Não Governamental (ONG) de São Gonçalo. O projeto atenderá bairros onde estão instaladas as cooperativas participantes.
O trabalho será realizado em Niterói (centro), São Gonçalo (Porto Novo), Rio de Janeiro (centro), Magé (Bongaba), Duque de Caxias (Gramacho) e Itaboraí (São Joaquim e Manilha), mas, desde fevereiro desse ano, os Guardiões do Mar e as Cooperativas já arregaçaram as mangas para consolidar e fortalecer a rede de comercialização de reciclagem. O projeto CataSonhos II tem o patrocínio da Petrobras.

Serão sete grupos produtivos de reciclagem contemplados pelo projeto, que quer tornar a coleta seletiva uma realidade nessas localidades e mobilizar as escolas do entorno dos galpões da rede para se transformarem em Pontos de Entrega Voluntária (PEVS).

Mobilização – Técnicos do projeto orientarão as lideranças das cooperativas de reciclagem. O objetivo é mobilizar as escolas e moradores onde estão os galpões, envolvendo a sociedade civil no conceito de coleta seletiva. Para garantir o bom andamento do trabalho e potencializar a ação, o Guardiões do Mar, através do patrocínio da Petrobras, também fará a doação de uma frota de caminhonetes para as cooperativas, o que permitirá maior agilidade no processo de coleta e comercialização, garantindo a geração de mais postos de trabalho. Essa frota conta ainda com mais três caminhões de grande porte para coleta em grandes geradores e uma caminhonete.

“A partir daí, basta que a sociedade entenda que é importante separar o lixo orgânico dos recicláveis e aguardar os dias agendados para a coleta. E, dentro em breve, estaremos contabilizando os benefícios ambientais e estéticos da coleta seletiva, além de gerar novos postos de trabalho, através do aumento da escala e dos valores de venda”, avalia Pedro Belga, presidente dos Guardiões do Mar. (www.osaogoncalo.com.br)


Coleta Seletiva - projeto prioritário

           O principio da Coleta Seletiva precisa ser melhor compreendido também em Santa Luzia. Há uma necessidade enorme do tratamento de resíduos na cidade, e a separação do lixo precisa ser entendida como fator de economia de custos na gestão do lixo em sua totalidade. Não é possível a completa omissão do Poder Público, assim como entendemos que a inserção de todo o processo para a prefeitura é contraprodutivo e oneroso ao Estado. A criação de entidades visando complementar os trabalhos, agindo junto a cooperativas para que a coleta aconteça é a solução mais rápida para um resultado eficiente. 
Coletores implantados em corredores comerciais, organização dos recicladores do município com seu respectivo cadastro, criação de um sistema de coleta e centrais de separação de materiais é tarefa para um grupo realmente comprometido com o meio ambiente.
           A atuação eficiente do Terceiro Setor na Coleta Seletiva só traz beneficios; agregando valores técnicos e a eficiencia que inexiste no poder público. Entidades de escala serão capazes de organizar, gerir e manter as engrenagens suficientemente azeitadas para uma diminuição do volume do lixo em nossa cidade.
           Passou da hora de Santa Luzia caminhar rumo ao tratamento de seu lixo. A hora é agora! Não dá mais para viver em uma cidade sem lixeiras, sem selecionamento de lixo e de recicláveis, desorganização no tratamento do lixo e puro descaso com o reciclador do municipio. Esses são cidadãos que precisam e merecem todo o cuidado da Ação Social, que insiste em fingir que esse não é um problema. Cuidar de adolescentes - até 17 anos - e de idosos - acima de 65 anos - exclui de todo o beneficio a camada de pessoas que vivem do sub-emprego. Projetos que protegem esse setor estão engavetados ou ignorados apenas por falta de ação dos órgãos competentes, já que falta de mostrar o caminho não é.
           Convocamos a sociedade civil para uma reflexão sobre o assunto. E convidamos as entidades que porventura estejam envolvidas nesse processo que avaliem os passos seguintes.

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