Perder faz parte da vida, como ganhar é consequencia da luta diária. A gente pode perder muito mais que ganhar, mas sempre teremos à nossa disposição aquela sequencia mágica que se inicia com a esperança do sucesso.
Digo isso porque vejo que as coisas não estão fluindo como deveriam, principalmente no que se refere àqueles que hoje se inscrevem na adolescencia e fase adulta. A limitação do numero de filhos criou uma geração nova, diferente, cheia de manhas e manias, onde cada filho é parte essencial e única de um processo. O filho unico, que foi criado com todo o amor possível, com todas as atenções voltadas para ele e acima de tudo, com os desejos atendidos ao estalar de dedos, transforma-se, via de regra, naquele moleque que arranha seu carro na rua, briga com todo mundo e acha que é dono do shopping.
E ai? Esse cara, que depois vira um adulto que enche a fuça de cachaça e mata no transito, briga na boite porque não lhe estenderam o tapete vermelho, dá na cara de mulher porque já se acostumou a ver a mãe no papel de capacho, acaba virando manchete de jornal, e mesmo assim, lá estão os pais a chorar e a buscar protege-los.
Dificil ver tudo isso e entender que a essa geração - não num todo, mas em grande parte - não foi dada a lição que a natureza imprime: somos falhos, sujeitos às chuvas e trovadas do dia a dia. Passamos de nobres cavaleiros a cavalariços em segundos, e essas perdas nos torna seres humanos melhores.
Sobra para essa geração apenas os danos de sua inconsistencia. E eu, do alto da paternidade a mim conferida, só me resta torcer e lutar por uma virada de postura dessa meninada.... por conta própria que, a depender dos pais, acho que não acontece não.
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