Dois anos depois da tragédia que causou danos e vítimas pelo estouro da barragem da empresa Samarco. O Fundão desabou sobre comunidades e moradores ribeirinhos, destruiu bens e famílias, poluiu mais de 660km de rios e matou milhares de peixes. Não se tem idéia ainda do tamanho dos danos, e até hoje famílias que perderam tudo, ainda aguardam por indenizações e por suas casas de volta.
Os moradores de Bento Gonçalves ainda se assustam com a trilha de morte e destruição causados. Suas vidas não serão mais as mesmas. E a empresa adia sempre a possibilidade de uma reconstrução daquilo que ela arrebentou com irresponsabilidade e omissão.
Ainda não é possível mensurar completamente a dimensão do impacto na natureza porque boa parte da lama continua nas margens e na calha do rio, dizem especialistas consultados pela BBC Brasil. E, ainda, parte dos rejeitos que chegou ao oceano continua sendo carregado pelas correntes marinhas.
Também não há ainda análises definitivas do monitoramento que vem sendo feito dos peixes e animais que voltaram a aparecer nos últimos dois anos. Não há dados seguros, por exemplo, que apontem se eles estão contaminados ou se são apropriados para consumo.
Mariana espera uma resposta. O Brasil cobra um resultado concreto. E o meio ambiente, este chora o mal causado. Mas vai tentar se recuperar. e nossa ajuda é fundamental. #todosporMariana
(fonte: G1 fotos)